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Kunitsu-Gami: Path of the Goddess Review – Os Terrores da Noite

Kunitsu-Gami Path of the Goddess Review

No cenário atual da indústria de jogos, onde as grandes editoras muitas vezes evitam novos IPs devido aos altos custos de desenvolvimento, a CAPCOM se destaca.

 

Após o lançamento de Exoprimal no ano passado, a CAPCOM nos presenteia com Kunitsu-Gami: Path of the Goddess, um jogo que mistura defesa de torre com ação, proporcionando uma experiência envolvente apesar de algumas falhas.

 

 

História e Ambientação

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess nos transporta para um cenário japonês tradicional, rico em detalhes visuais.

 

A história gira em torno de Yoshiro e seu protetor Soh, que devem recuperar máscaras divinas roubadas para banir os Seethe e restaurar a ordem. Embora a premissa seja interessante, a narrativa não se aprofunda, com personagens silenciosos e aldeões genéricos que pouco acrescentam ao enredo.

 

As animações e o design visual dos personagens são um ponto alto, tornando as cutscenes agradáveis de assistir.

 

História e Ambientação - Kunitsu-Gami Path of the Goddess Review

 

Jogabilidade Envolvente

A força de Kunitsu-Gami: Path of the Goddess reside em sua jogabilidade. Com uma campanha de aproximadamente 20 horas, os jogadores controlam Soh, que deve criar caminhos espirituais para que Yoshiro alcance os portões Torii contaminados e os purifique.

 

O jogo combina elementos de defesa de torre e ação, onde Soh liberta aldeões que ajudam na construção de caminhos e na luta contra os Seethe.

 

 

Funções Variadas dos Aldeões

Os aldeões possuem funções variadas, como Lenhador, Asceta, Lutador de Sumô, Lanceiro, Ladrão e Xamã, cada um com habilidades específicas que enriquecem a estratégia do jogo.

 

Soh, controlado diretamente pelo jogador, possui habilidades de combate e defesa que facilitam a eliminação dos inimigos.

 

A mecânica de ação é intuitiva, facilitando a adaptação até mesmo para novatos.

 

 

Design de Mapas e Dificuldade

O design dos mapas em Kunitsu-Gami: Path of the Goddess é um dos seus pontos fortes. A passagem de tempo afeta diretamente a jogabilidade, inspirada no mangá Berserk.

 

Durante o dia, os jogadores exploram e preparam suas defesas para a noite, quando os Seethe aparecem. Embora inicialmente pareça um jogo simples, Kunitsu-Gami: Path of the Goddess se torna mais complexo após a primeira grande batalha contra o chefe Batsu, onde novas habilidades e atualizações são desbloqueadas, proporcionando uma experiência mais rica e estratégica.

 

Design de Mapas e Dificuldade - Kunitsu-Gami Path of the Goddess Review

 

Visuais e Desempenho

Movido pelo RE Engine, o game impressiona visualmente. Personagens detalhados e animações fluidas, combinados com cenários belamente renderizados, criam uma experiência visualmente atraente.

 

No PC, o jogo oferece uma excelente performance, com suporte a tecnologias como NVIDIA DLSS, geração de quadros, AMD FSR 3 e ray tracing, proporcionando uma experiência de jogo suave e de alta qualidade.

 

 

Narrativa Superficial

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess poderia se beneficiar de uma narrativa mais profunda e envolvente. A história central sobre a luta contra os Seethe e a busca pelas máscaras divinas tem um grande potencial, mas não é totalmente explorada.

 

Os personagens principais, Yoshiro e Soh, não passam por nenhum desenvolvimento significativo ao longo da trama, e os aldeões resgatados são meramente figuras de fundo com pouco impacto na história.

 

 

Veja também:

Chegando em Julho no Xbox Game Pass: Flintlock: The Siege of Dawn, Kunitsu-Gami: Path of the Goddess

 

Mecânicas de Defesa e Ação

A combinação de defesa de torre e ação em Kunitsu-Gami: Path of the Goddess é onde o jogo realmente brilha. A necessidade de criar caminhos espirituais para que Yoshiro possa purificar os portões Torii adiciona uma camada estratégica interessante.

 

Os aldeões resgatados desempenham papéis vitais na defesa contra os Seethe, cada um com habilidades únicas que podem ser aproveitadas para criar táticas eficazes.

 

Soh, o protetor de Yoshiro, é controlado diretamente pelo jogador e possui um conjunto de habilidades de combate que o tornam uma força formidável contra os inimigos. A combinação de ataques e defesas, juntamente com a capacidade de comandar os aldeões, cria uma experiência de jogo dinâmica e envolvente.

 

 

Evolução do Jogo

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess começa de forma lenta, mas a experiência se intensifica após as primeiras horas. Derrotar o chefe Batsu desbloqueia novas habilidades e opções de personalização para Soh, permitindo que os jogadores ajustem suas táticas e melhorem suas chances de sucesso.

 

A introdução de novas funções para os aldeões e a possibilidade de desbloquear habilidades adicionais adicionam profundidade à jogabilidade.

 

Essa evolução contínua mantém o jogo interessante e desafiante, incentivando os jogadores a explorar todas as suas mecânicas e estratégias. No entanto, a curva de dificuldade permanece relativamente baixa, o que pode não satisfazer jogadores mais experientes em busca de um desafio maior.

 

Evolução do Jogo - Kunitsu-Gami Path of the Goddess Review

 

Exploração e Reconstrução

Além da ação e defesa, o game inclui mecânicas de reconstrução de base. Após libertar uma vila da profanação, os jogadores podem designar aldeões para reconstruí-la, coletando recursos e restaurando a comunidade.

 

Essas atividades proporcionam um alívio bem-vindo da ação intensa, permitindo aos jogadores relaxar e apreciar a beleza dos cenários purificados.

 

A reconstrução das vilas também oferece recompensas úteis, como Musubi para atualizações e itens colecionáveis que fornecem informações adicionais sobre o mundo do jogo. A trilha sonora suave, com faixas de piano, complementa perfeitamente esses momentos de calmaria.

 

 

Finalmente

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess é uma adição refrescante ao portfólio da CAPCOM, destacando-se em um mercado saturado por IPs familiares. Apesar de uma narrativa superficial e um nível de desafio relativamente baixo, a combinação de ação e defesa de torre, juntamente com um design de mapa e inimigos criativos, fazem deste título uma surpresa agradável.

 

Com potencial para se transformar em uma série, esperamos que futuras sequências corrijam suas deficiências e elevem ainda mais a experiência de jogo.

Prós:

  • Combinação única de ação e mecânica de defesa de torre
  • Design de mapa e cenários impressionantes
  • Alta rejogabilidade com diversas táticas
  • Visuais impressionantes com animações fluidas
  • Mecânicas variadas e inovadoras que enriquecem a jogabilidade

 

Contras:

  • As primeiras horas podem parecer um tutorial prolongado
  • Nível de desafio baixo que pode não satisfazer jogadores experientes
  • Narrativa e desenvolvimento de personagens superficiais

 

Reproduzir vídeo sobre Kunitsu-Gami Path of the Goddess Review

 

Kunitsu-Gami: Path of the Goddess pode não ser o melhor jogo de ação ou de defesa de torre, mas é uma experiência envolvente que merece ser jogada. Este novo IP da CAPCOM se destaca como um dos títulos mais surpreendentes do ano, retido apenas por pequenos problemas, como uma narrativa superficial e um baixo nível de desafio.

 

 

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